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coronavírus nos aeroportos | Sindicato Nacional dos Aeroviários

Coronavírus nos aeroportos: medidas adotadas pelo Sindicato

Direção do Sindicato Nacional dos Aeroviários reivindica às empresas aéreas medidas de prevenção ao contágio do COVID-19 nos aeroportos do país.

A direção do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) reivindica às empresas aéreas medidas de prevenção ao contágio do coronavírus nos aeroportos. Representantes sindicais foram acionados pela Gol e pela Latam para reunião no dia 18 de março e vão aproveitar a oportunidade para informar sobre a importância dos empregadores disponibilizarem kits com luvas, máscaras e álcool em gel para funcionários.

Segundo a direção sindical, é necessário que esse material seja disponibilizado pelas companhias aéreas, que têm a responsabilidade de arcar com o custo do kit. Dirigentes também acreditam ser importante que medidas preventivas sejam obrigatórias, não opcionais. Algumas empresas já informaram não se oporem ao uso de máscaras e luvas. Mas se o procedimento não for adotado por todos, as possibilidades de contágio entre funcionários que atendem voos domésticos e internacionais são grandes.

Prevenção ao coronavírus nos aeroportos

Antes mesmo de o COVID-19 ter sido considerado uma pandemia pelo OMS (Órgão Mundial de Saúde), os coordenadores regionais do Sindicato já haviam enviado ofício às empresas cobrando uma medida efetiva de prevenção a propagação do contágio nos aeroportos. Dirigentes sindicais têm recebido queixas dos aeroviários e aeroviárias, preocupados por não haver qualquer tipo de triagem entre profissionais da aviação e público usuário.

Porém, não houve retorno imediato das companhias aéreas. Dirigentes sindicais vão aproveitar a oportunidade do encontro de 18 de março com a Latam e a Gol para conversar com empregadores e buscar ampliar possíveis medidas preventivas do coronavírus nos aeroportos para todas as empresas.

Cuidados fora do ambiente de trabalho

A diretora do SNA Selma Balbino alerta que não adianta adotar medidas preventivas no ambiente de trabalho e continuar frequentando bares, cinemas, shopping, praias ou qualquer local de grande aglomeração. “Sabemos que, como trabalhadores e trabalhadoras, somos dependentes do transporte público e obrigados a ter contato diário com muitas pessoas. Mas devemos fazer a nossa parte e nos proteger em todos os ambientes, inclusive em casa”, informa.

Os funcionários do Sindicato na sede do Rio de Janeiro já usam máscaras e álcool em gel. Os que fazem parte do grupo de risco, como portadores de problemas cardíacos e pulmonares, já trabalham de casa. Segundo Selma, a medida vai ser adotada em todas as bases do Sindicato no Brasil.

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Texto: Ag. Amora
Foto: Divulgação

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