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Proposta de ACT da Gol: esclarecimentos sobre assembleias

SNA informa sobre possíveis demissões em massa, em caso de aprovação do ACT imposto pela empresa aérea.

Direção do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) foi procurada por alguns profissionais que desejavam nova assembleia para apreciação da proposta que a Gol tenta impor aos trabalhadores. Apesar de em votação convocada pela entidade no último mês, 96% da categoria já ter aprovado pauta de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) em contraposição a proposta apresentada pelas empresas aéreas. Vale lembrar que a pauta aprovada foi elaborada pelos próprios funcionários do setor.

Esclarecimentos sobre proposta de ACT da Gol

A empresa alega que sem um Acordo Coletivo firmado com o SNA, demissões serão efetuadas. Porém, a Gol SE RECUSOU a qualquer possibilidade de cláusula que garanta estabilidade de emprego a seus profissionais, durante negociações no TST (Tribunal Superior do Trabalho). As promessas da companhia aérea são apenas verbais, com qualquer recusa de formalização. A postura já deixa claro a sua intenção.

Por que a insistência de um Acordo Coletivo por parte da Gol?

A empresa tem uma proposta que abre brechas para retirada de direitos trabalhistas na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e Regulamentação Profissional da categoria aeroviária. Se o Acordo Coletivo for assinado, profissionais que forem lesados pela proposta da Gol NÃO PODERÃO ACIONAR A JUSTIÇA POSTERIORMENTE, pedindo seus direitos garantidos por lei.

Por que a proposta de ACT da Gol é extremamente prejudicial para a categoria?

  • Não garante qualquer estabilidade de emprego;
  • Reduz em até 50% jornada e salário;
  • MAS EXIGE pagamento de horas-extras apenas dentro de um ano;
  • Quem aderir a LNR (Licença não Remunerada) FICA SEM SALÁRIO, PODE SER DEMITIDO A QUALQUER MOMENTO;
  • E ainda terá que pagar o plano de saúde nos moldes contratuais.

Quem de fato efetua as demissões?

Infelizmente, a Gol vende o argumento de que o SNA é inflexível. Porém, conseguimos fechar acordo com a Latam e outras empresas aéreas, flexibilizando nossa pauta inicial. E seguimos em negociação com a AZUL.

A Gol em momento algum demonstrou a mesma disponibilidade e, em total ato de má-fé, pede a alguns de seus gestores que incitem profissionais a acreditarem que este Sindicato não aceita negociar. Credita as demissões ao dirigentes sindicais que, na verdade, APENAS NÃO ACEITAM A IMPOSIÇÃO DA EMPRESA PORQUE QUEREM GARANTIR OS EMPREGOS.

Quem defende o interesse do trabalhador, a empresa ou o Sindicato?

A GOL buscou o TST para tentar negociar e o SNA flexibilizou a proposta inicial aprovada pela categoria. Mas em contrapartida, EXIGIU QUE A GOL GARANTISSE OS EMPREGOS. A empresa se recusou e informou ao TST que não tinha mais interesse em seguir com a mediação do judiciário.

Além disso, a Gol causa ENORMES PREJUÍZOS AOS TRABALHADORES, que NÃO CONSEGUEM RECEBER CORRETAMENTE OS VALORES DEVIDOS PELO GOVERNO. A empresa NÃO CONSEGUE EXPLICAR os motivos dos dados errados fornecidos pela sua gestão ao Governo.

A verdade sobre as demissões na Gol

Quem dispensa não é o Sindicato. A DEMISSÃO É RESPONSABILIDADE DA EMPRESA. Está na hora de profissionais refletirem sobre discursos que apenas beneficiam a empresa, mas são extremamente prejudiciais aos trabalhadores.

A direção do SNA entende que no momento a situação do setor é delicada. Mas profissionais da aviação civil não devem arcar sozinhos com o prejuízo. Se a Gol pretender negociar, a primeira exigência dos profissionais é a garantia de emprego. A EMPRESA ESTÁ DISPOSTA A GARANTIR O EMPREGO DO FUNCIONÁRIO NO ACORDO COLETIVO?

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Texto: Ag. Amora | Foto: Voe Gol

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